sábado, 23 de fevereiro de 2013

O que é Exumação e corpos incorruptos? - Parte 2

Parte 1: clique aqui.

"Corpos incorruptos" é o termo utilizado para os restos mortais que não sofreram a degradação do tempo, ou seja, não se decompuseram.

É tido por parte dos religiosos, como um fato milagroso. Para reforçar esta afirmação, alguns corpos exalam  odores de flores, principalmente de rosas. No Vaticano, existem cerca de 2000 corpos de propriedade católica. São corpos de santos, santas, Papas e outros religiosos notáveis.

Uma reportagem apresentada em maio de 2009, pelo apresentador Gugu Liberato, quando o mesmo ainda comandava o Domingo Legal, no SBT, sobre os corpos incorruptos, exibiu vários corpos incorruptos, dentre os quais podemos destacar o de Santa Rosa, Santa Teresinha do Menino Jesus, São Padre Pio, Santa Bernadette, Beata Ana Maria Taigi, São Nicolau...

Já houve fraudes comprovadas dentro da Igreja, onde um exame no corpo de Margarida de Cortona, comprovou incisões em suas pernas.

Os corpos incorruptos são considerados fenômenos naturais, pois podem acontecer sem participação química no processo.

Os nomes mais conhecidos por se manterem neste estado são o de Catarina de Bolonha, Santa Bernadette, Santa Rita de Cássia, São João Bosco.

Não há muito o que falar sobre os corpos incorruptos neste artigo, por ser de rápida explicação, mas dá para contar sobre o corpo de Catarina de Bolonha.

Trecho pertencente ao blog Sérgio Gleiston. Para matéria original publicada no dia 29 de outubro de 2010, clique aqui.



"   Seu caso envolve uma série de fenômenos intrigantes. Morreu aos 49, em 9 de março de 1463. Foi enterrada sem caixão, enrolada apenas em um lençol e com uma tábua sobre o corpo, conforme o costume das clarissas. Logo que o corpo desceu ao túmulo, emanava uma fragrância de incrível suavidade, enchendo o cemitério e as áreas vizinhas. Perdurou muitos dias. Não havia árvores, nem flores ou ervas na vizinhança para justificar o odor agradável.

Após dezoito dias do enterro, começaram a acontecer milagres junto ao túmulo. Pessoas incuravelmente doentes saravam.

Decidiram exumar o corpo e colocá-lo num ataúde. O excesso de peso de dois metros de terra úmida e das pedras romperam a tábua e esta dilacerara, desgarrara, quebrara profundamente o rosto da santa. Mas, o corpo permanecia incorrupto, sem indícios de corrupção e aromático.

O corpo foi examinado pelos médicos na presença das autoridades eclesiásticas. As deformações foram se cicatrizando até sumirem completamente. A palidez da morte foi substituída por rosadas maçãs do rosto e cor em todo o corpo como de uma pessoa viva. Transpirava levemente, suor aromático. Foi facílimo despi-la, lavá-la e revesti-la com hábito novo, pois estava bem flexível.

O corpo ficou em exposição dois dias. Houve contínua multidão de pessoas que ficavam alvoroçadas pela incorrupção e pelo “odor de santidade” que emanava do cadáver.

Num dos raros momentos em que a capela não estava cheia, todos viram que o cadáver de Santa Catarina de Bolonha, abriu os olhos e fez um ligeiro gesto com a mão assinalando a menina Leonora Paggi, de 11 anos. Todos também escutaram a voz da defunta (?) dizendo: “Leonora, vem mais perto”. A menina se aproximou e a voz acrescentou: “você será freira neste convento, onde todos te amarão e serás a guardiã do meu corpo”. Oito anos mais tarde, Leonora recusou a mão de um rico pretendente, entrou no convento e foi nomeada guardiã do corpo de Santa Catarina. Viveu naquele convento 55 anos.

[Os movimentos da santa se explicam por telecinesia proveniente, muito provavelmente, de Leonora, mas somente possível porque o corpo se encontrava milagrosamente flexível. A voz também é emissão telérgica: a energia corporal humana (de Leonora?) transformada em som (psicofonia)]

Dois anos depois, a então abadessa das clarissas relata que o rosto da santa estava completamente banhado de suor. Ainda exalava agradável perfume. Arrancaram-lhe um pouquinho da pele de um dos pés e, no mesmo instante, saiu sangue, vermelho como se o corpo estivesse vivo!

Na noite que precedeu à Páscoa, abriram novamente o sepulcro. Encontrou-se a santa com um dos olhos abertos, momentos depois, abriu-se o outro. Fronte brilhante, rosto corado, olhos abertos, refletindo luz.

Três meses depois do episódio, percebeu-se que por duas vezes, a santa sangrou pelo nariz, tão abundantemente que se podia encher um copo.

Doze anos depois, o corpo permanecia incorrupto e absolutamente flexível a ponto de ser colocado sentado em uma cadeira junto ao coral (ver ao lado)

Durante mais de setenta anos, ao menos até 1533, cresciam as unhas das mãos e dos pés do corpo de Santa Catarina de Bolonha. As monjas as aparavam regularmente.   "

Em seguida, galeria de fotos, tanto da exumação como as dos corpos incorruptos.

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